O sol filtrava-se delicadamente pelas folhas de cerejeira, dançando sobre a pele alva de J’Hussa Kardem.

A mulher bonita pelada por Xaien Dahl – Colunista
Imagens Exclusivas Xaien
Seus olhos, de um âmbar profundo, pareciam carregar o calor de um fogo antigo, enquanto seus cabelos cor de vinho escorriam em ondas suaves pelas costas nuas.

Aos dezenove anos, J’Hussa possuía aquela beleza quase etérea que lembrava as heroínas dos antigos contos orientais, onde desejo e mistério se entrelaçam como seda.
O jardim, secreto e silencioso, parecia ter sido moldado apenas para acolhê-la. Suas curvas generosas, firmes e delicadamente moldadas.
Desenhavam uma silhueta que a brisa se atrevia a tocar, em carícias leves como sussurros. Cada movimento seu, ainda que singelo, o erguer de uma mão, o ajeitar de um fio de cabelo rebelde.

Exalava uma sensualidade natural, sem esforço, como se o próprio corpo soubesse da poesia que emanava.
J’Hussa caminhava descalça sobre a relva macia, sentindo o frescor sob a sola dos pés enquanto o aroma das flores preenchia o ar.

Seus lábios, carnudos e úmidos, curvavam-se em um sorriso suave, quase inocente, mas com um brilho insinuante no olhar, como se soubesse que, naquele instante, o mundo inteiro a admirava em silêncio.
O cenário, a luz, o aroma, tudo conspirava para transformar aquele momento em um quadro vivo de desejo e contemplação.
E, no âmago desse quadro, estava ela: J’Hussa Kardem, a jovem de beleza hipnotizante, como uma deusa de um conto antigo, onde o erotismo é sempre velado por uma aura de respeito e fascínio.





