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A mulher bonita pelada Lola uma Alemã albina

No Jardim de Mármore. O sol da manhã filtrava-se suavemente pelas copas das tílias antigas, desenhando arabescos dourados sobre a pele alvíssima de Helene.

A mulher bonita pelada

A mulher bonita pelada por Xaien Dahl – Colunista

Imagens Exclusivas Xaien

Era como se o próprio dia se rendesse à sua presença, reverenciando-a em silêncio. Alemã de nascimento, filha das colinas frias da Baviera, trazia em si a aura etérea dos mitos antigos.

A mulher bonita pelada Lola uma Alemã albina
A mulher bonita pelada Lola uma Alemã albina

Sua pele, translúcida e imaculada, parecia talhada em mármore polido, e seus cabelos, de um branco prateado, desciam como véu de seda sobre seus ombros nus.

A brisa morna tocava levemente as madeixas, brincando com os fios como um amante tímido. Seus olhos, de um azul quase cristalino, miravam o horizonte com uma expressão entre o devaneio e o desejo.

Os contornos de seu corpo, suavemente delineados pela luz oblíqua, traduziam a harmonia de uma escultura viva, cada curva, cada sombra, uma obra do acaso e da perfeição.

Helene caminhava descalça pelo jardim de pedras brancas, o frescor sob seus pés contrastando com o calor tênue do início do verão.

Os dedos longos de suas mãos tocavam as pétalas das rosas com uma ternura quase reverencial, como se cada flor compartilhasse com ela o segredo de sua própria beleza efêmera.

O vestido de linho, leve e esvoaçante, moldava-se ao seu corpo com a cumplicidade do vento, insinuando mais do que escondia.

Não havia pressa em seus passos, nem ansiedade em seu olhar, apenas a entrega ao instante, como uma prece silenciosa à vida e ao desejo sereno.

Ali, no refúgio do jardim, o mundo parecia suspenso. Tudo era pureza e sensualidade contida, como nos antigos contos sussurrados sob as estrelas.

Helene não precisava de adornos; sua existência era, por si só, um poema delicado de carne e alma.

E o dia, cúmplice e fascinado, seguia seu curso, iluminando cada traço daquela presença que desafiava o próprio tempo.

A mulher bonita pelada
Xaien Dahl

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