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A mulher bonita pelada July olhos verdes

A tarde repousava preguiçosa sobre a casa de campo, e o silêncio só era interrompido pelo canto delicado de um sabiá.

A mulher bonita pelada

A mulher bonita pelada por Xaien Dahl – Colunista

Entre as copas das árvores. A brisa leve invadia os cômodos amplos, trazendo o perfume das flores silvestres e o calor doce do verão tardio.

A mulher bonita pelada July olhos verdes
A mulher bonita pelada July olhos verdes

Ela estava ali, sozinha, entregue ao prazer simples da nudez. A pele morena reluzia sob a luz dourada que atravessava as cortinas de linho, como se o sol acariciasse cada curva de seu corpo com dedos invisíveis.

Os cabelos escuros, soltos sobre os ombros, pareciam fios de seda viva, ondulando a cada sopro do vento.

Seus passos descalços percorriam o assoalho de madeira antiga, com um ritmo quase ritualístico, como se cada movimento tivesse o seu tempo, o seu propósito.

Não havia pressa. Apenas a celebração tranquila de estar ali, em harmonia com o espaço, com a natureza, com ela mesma.

Ao aproximar-se da grande janela, ela pousou as mãos no batente, sentindo a textura morna da madeira sob os dedos.

Seus olhos vagaram pelos campos verdes que se estendiam até o horizonte, enquanto o sol se despedia lentamente, tingindo o céu com tons de púrpura e laranja.

A nudez não era ali um convite à devassidão, mas um estado puro, quase sagrado. Como uma deusa pastoral, ela existia em sua forma mais essencial.

Livre de amarras, de pudores impostos. Cada suspiro, cada gesto, era poesia silenciosa, um cântico ao corpo, à liberdade e ao prazer sereno de simplesmente existir.

No interior daquela casa antiga, envolta pela paz do entardecer, o erotismo não era grito, mas sussurro, e na sua delicadeza, ganhava uma beleza ainda mais profunda.

A mulher bonita pelada
Xaien Dahl

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